Morfina: o mais poderoso opiáceo, utilizado contra a dor.
Morphine: canções que são a cura para a dor.
Enquanto o fármaco alivia dores físicas, a banda alivia as dores emocionais. Esses foram dias de silêncio.Dias apáticos, letárgicos. E pior que se sentir triste, é não sentir nada. Ia a um café, sentava e ficava um longo tempo olhando as pessoas passarem pela rua, através da vitrine. Olhava bem o rosto de cada um, os gestos.Bebia meu capuccino lentamente, observava as pessoas que estavam no café também. Comiam, conversavam,iam embora. E eu alí no canto, em uma mesa, encolhido, sentindo o frio de um dia nublado e esperando poder sentir algo mais. Em casa, peguei meu álbum do Morphine na prateleira, empoeirado. E logo nos primeiros slides do baixo de duas cordas de Mark Sandman na primeira canção (The Night), finalmente senti algo: conforto.
Morphine é a banda de Mark Sandman, multi instrumentista que tocava um curioso baixo fretless de duas cordas, somente fazendo slides. Os demais membros da formação nada convencional são um saxofonista e um baterista que, na maioria das canções, toca uma cocktail drum. Sandman tocou , antes de formar o Morphine, no Threat Her Right (que indico). Sua voz aveludada e suas letras, poéticas, ditam o tom de todos os álbuns lançados pela banda. Um misto de jazz, blues e rock (sem guitarras).The Night é o último, póstumo, lançando após Mark Sandman morrer em pleno palco, num show na Itália, vitimado por um ataque cardíaco fulminante.
Morphine: canções que são a cura para a dor.
Enquanto o fármaco alivia dores físicas, a banda alivia as dores emocionais. Esses foram dias de silêncio.Dias apáticos, letárgicos. E pior que se sentir triste, é não sentir nada. Ia a um café, sentava e ficava um longo tempo olhando as pessoas passarem pela rua, através da vitrine. Olhava bem o rosto de cada um, os gestos.Bebia meu capuccino lentamente, observava as pessoas que estavam no café também. Comiam, conversavam,iam embora. E eu alí no canto, em uma mesa, encolhido, sentindo o frio de um dia nublado e esperando poder sentir algo mais. Em casa, peguei meu álbum do Morphine na prateleira, empoeirado. E logo nos primeiros slides do baixo de duas cordas de Mark Sandman na primeira canção (The Night), finalmente senti algo: conforto.
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Morphine é a banda de Mark Sandman, multi instrumentista que tocava um curioso baixo fretless de duas cordas, somente fazendo slides. Os demais membros da formação nada convencional são um saxofonista e um baterista que, na maioria das canções, toca uma cocktail drum. Sandman tocou , antes de formar o Morphine, no Threat Her Right (que indico). Sua voz aveludada e suas letras, poéticas, ditam o tom de todos os álbuns lançados pela banda. Um misto de jazz, blues e rock (sem guitarras).The Night é o último, póstumo, lançando após Mark Sandman morrer em pleno palco, num show na Itália, vitimado por um ataque cardíaco fulminante.
Um comentário:
Essa é uma das coisas mais hipnotizantes que já ouvi!
Fantástico!
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