Ok, isso parece estranho...um disco de jazz aqui? Poisé. Sou apaixonado por boa música, não importa o rótulo, o estilo. E esse não é um álbum de jazz qualquer, é o ''Carnegie Hall Jazz Concert'' do Benny Goodman! Você não tem a mínima ideia do que seja,né? para explicações técnicas e históricas, confira a wikipedia ou algum site especializado no assunto.
Quando essa apresentação foi feita, a big band já tinha seu nome consolidado por todo o país. Suas canções tocavam sem parar nas rádios. Cada vez mais comerciais, pops, quadradas e rígidas, haviam perdido muito do verdadeiro espírito jazzistico. O swing, quando surgiu, era tido como algo rebelde, fora dos padrões. E a ideia de fazer um concerto formal na maior casa de shows dos Estados Unidos, um lugar repleto de críticos, músicos eruditos, estudantes e pessoas em ternos de gala, apavorou os músicos. Um deles, ao dar uma espiada pelas cortinas antes da apresentação, chegou a dizer: '' Eu me sinto como uma prostituta na igreja''.O show não começou bem. Lento, sem empolgação alguma. Os músicos estavam duros e a orquestra com medo. Até que Genne Krupa, o bateirista, não aguentou mais a situação. Em um break durante uma canção, ele fez um solo de bateria quase cacofônico. Bateu em todas as peças o mais rápido que pode. Foi como se dissessse aos músicos: ''vamos lá, me acompanhem agora!''. E foi exatamente isso o que aconteceu. A orquestra toda pirou e assim foi feito o show mais foda (porque não há outra palavra para descrevê-lo) da história do jazz. Costumo dizer que, lá em 1938, quando o rock'n'roll nem tinha nascido ainda, Gene krupa fez o primeiro solo de bateria do estilo. E claro, esse é um de meus álbuns favoritos. De todos.
Quando essa apresentação foi feita, a big band já tinha seu nome consolidado por todo o país. Suas canções tocavam sem parar nas rádios. Cada vez mais comerciais, pops, quadradas e rígidas, haviam perdido muito do verdadeiro espírito jazzistico. O swing, quando surgiu, era tido como algo rebelde, fora dos padrões. E a ideia de fazer um concerto formal na maior casa de shows dos Estados Unidos, um lugar repleto de críticos, músicos eruditos, estudantes e pessoas em ternos de gala, apavorou os músicos. Um deles, ao dar uma espiada pelas cortinas antes da apresentação, chegou a dizer: '' Eu me sinto como uma prostituta na igreja''.O show não começou bem. Lento, sem empolgação alguma. Os músicos estavam duros e a orquestra com medo. Até que Genne Krupa, o bateirista, não aguentou mais a situação. Em um break durante uma canção, ele fez um solo de bateria quase cacofônico. Bateu em todas as peças o mais rápido que pode. Foi como se dissessse aos músicos: ''vamos lá, me acompanhem agora!''. E foi exatamente isso o que aconteceu. A orquestra toda pirou e assim foi feito o show mais foda (porque não há outra palavra para descrevê-lo) da história do jazz. Costumo dizer que, lá em 1938, quando o rock'n'roll nem tinha nascido ainda, Gene krupa fez o primeiro solo de bateria do estilo. E claro, esse é um de meus álbuns favoritos. De todos.
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